tesoureiro do PV de Mato Grosso, Anderson Matos, está ingressando com representação contra o deputado estadual Faissal Calil (PV) no Conselho de Ética da sigla por infidelidade partidária requerendo sua expulsão. Caso seja julgado procedente, o próximo passo será ingressar com ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pleiteando a cassação do mandato.
Anderson Matos alega que Faissal traiu o PV ao apoiar o candidato Abílio Junior (Podemos) no segundo turno das eleições municipais em Cuiabá por “questão de identidade” mesmo com José Roberto Stopa, que é presidente da sigla em Mato Grosso, como vice na chapa do prefeito reeleito Emanuel Pinheiro (MDB).

Além disso, o dirigente do PV sustenta que Faissal ingressou no partido em 2018 com o compromisso de seguir o estatuto e se leal aos correligionários. No entanto, Anderson Matos afirma que o parlamentar não tem compromisso partidário e esqueceu dos militantes que o ajudaram a conquistar a cadeira na Assembleia.
“Estou entrando no Conselho de Ética pela expulsão e vou à Justiça Eleitoral requerer o mandato. O Faissal traiu o PV ao apoiar o Abílio sendo que o Stopa era candidato a vice-prefeito na outra chapa. Não foi leal e não honrou a palavra empenhada. O respeito como pessoa, mas a consideração política acabou”, disse Anderson Matos ao .
O autor da representação é o atual adjunto da Limpurb, companhia municipal de limpeza urbana. No ano passado, quando Stopa deixou o secretariado para disputar a eleição, o substituiu na pasta de Serviços Urbanos de Cuiabá.
Outro Lado
Ao , Faissal declarou que não foi notificado sobre nenhuma representação nas instâncias do PV. Declarou ainda que será uma oportunidade para debater a atuação de Stopa e da direção partidária nas eleições municipais de 2020.
“O PV, sobre a presidência do Stopa, não ajudou os diretórios municipais e o partido encolheu no Estado. E ainda cometeu a irresponsabilidade de assumir a dívida de campanha de R$ 2,6 milhões para agradar o Emanuel Pinheiro. Então, está claro que o problema do partido não sou eu. Se for por essa lógica, quem tem que sair é o presidente, é o tesoureiro”, rebateu o parlamentar.
Fonte: RDNews/Jacques Gosch